Rótulos Take: Corona

Rótulos Take Corona

Mais um artigo da série que conta um pouco mais da história dos rótulos que você encontra na Take. Confira.

O que vem à sua cabeça quando você pensa em cerveja com limão? Para milhões de pessoas do mundo inteiro isto significa Corona. A cerveja, natural da terra da tequila, transformou-se em uma das mais consumidas do mundo, tornando-se a marca mais valiosa do México e extremamente influente entre os jovens, público com o qual construiu uma imagem associada à comemoração, festas e diversão.

A Corona surgiu no mercado mexicano como uma cerveja tipo Pilsen no ano de 1925 pela Cervecería Modelo, fundada no mesmo ano, na Cidade do México, pelos imigrantes espanhóis Pablo Díez Fernández e Félix Aramburuzabala. No ano seguinte a cerveja começou a ser envasada em garrafa transparente (de 250 ml), atendendo a preferência popular, ao contrário de muitas outras da época, que eram engarrafadas em cor escura (âmbar). Durante anos a marca ganhou grande popularidade no mercado mexicano com ações de marketing consideradas bem agressivas para época, como, por exemplo, anúncios em néon, patrocínios de festas e eventos, e distribuição de abridores e calendários para fixar a marca nas cabeças dos consumidores. Uma década após seu lançamento, a Corona já era considerada a melhor cerveja do país e a mais vendida. Um verdadeiro fenômeno.

No verão de 1940, a marca foi relançada com o nome de Corona Extra, tendo como novidade o rótulo impresso diretamente no vidro da garrafa, deixando o tradicional rótulo de papel para trás. Essa mudança concedeu modernidade à marca. Três anos mais tarde, os caminhões de entrega da cerveja carregavam cartazes com o slogan “The finest Beer” (La cerveza mas fina: A cerveja mais fina, ou A melhor cerveja).

Na década de 1950, além de iniciar o patrocínio de equipes de futebol, a marca tentou ingressar no mercado norte-americano. Porém, se deparou com um problema: o nome “Corona” foi registrado por uma cervejaria de Porto Rico em 1957. Depois de uma longa batalha jurídica, em 1979 a empresa finalmente conseguiu o direito de utilizar a marca nos estados do Arizona, Califórnia, Novo México e Texas, que tinham grande população de imigrantes mexicanos e latinos. Foi vendida pela primeira vez na cidade de Austin no Texas em 1981. Em meados desta década, ocorreu a grande explosão de consumo da marca em território norte-americano, que carregava o slogan “Change your whole lattitude” (Mude toda sua latitude – um trocadilho com atitude, devido a diferença territorial), principalmente com o lançamento da Corona Light, em 1989, uma cerveja com 30% menos calorias que a versão original, mas com o mesmo sabor refrescante, especialmente produzida e desenvolvida para o mercado norte-americano (essa versão da cerveja só seria produzida pela primeira vez no México em 2007). Ainda nesta década, a cerveja foi introduzida no mercado canadense (em 1985), europeu (em 1989), sul-americano, caribenho e em alguns países da África.

Em 1990, a Corona foi lançada em grandes mercados consumidores de cerveja como Grécia, Holanda, Alemanha e Bélgica. No ano de 1997, ela alcançou o posto de cerveja estrangeira mais consumida e vendida no importante e enorme mercado norte-americano, ultrapassando a tradicional holandesa Heineken; e a versão Light se tornou a segunda mais consumida em sua categoria, ultrapassando 450 marcas rivais. Em 2001 a marca passou a ser a quinta cerveja mais consumida do mundo. No ano de 2009, mais uma novidade: a Corona Light estreou no mercado norte-americano em lata. Em 2013, com a total conclusão da aquisição do Grupo Modelo pela belga AB Inbev (que já havia herdado 50% da empresa ao comprar a Anheuser-Busch), a marca passou a fazer parte do portfólio da maior cervejaria do mundo. Assim, a Corona foi destacada como uma das principais marcas globais do grupo, ao lado da belga Stella Artois e da americana Budweiser.

Em 2014, ela foi lançada oficialmente no mercado brasileiro (antes era comercializada por importadores independentes). No ano seguinte a marca ganhou ainda mais reconhecimento internacional através do filme “Velozes e Furiosos 7”. Isto porque em diversas cenas protagonizadas pelo personagem Dominic Toretto, interpretado pelo ator Vin Diesel, ele aparecia com uma garrafa de Corona nas mãos. Uma ação de merchandising certeira, principalmente entre o público mais jovem. Em 2016 a marca lançou, inicialmente no mercado mexicano, a Corona Cero, a sua versão sem álcool mas com a mesma refrescância. Em 2018, no mercado norte-americano, foi lançada a Corona Premier, versão de baixa caloria. Em 2020, devido ao grande números de pesquisas no Google sobre a relação da cerveja com o nome do vírus do Covid-19, a marca quase enfrentou uma crise de imagem e identificação. Já a última grande novidade da marca, cuja campanha acaba de vencer um prêmio no Festival de Cannes (um das mais importantes premiações publicitárias do mundo), é a Corona Sunbrew, sua versão sem álcool e ainda uma fonte de vitamina D, a mesma produzida pelo nosso corpo quando nos expomos aos raios solares, tudo a ver com a marca.

O segredo do sucesso da cerveja é sua característica equilibrada, refrescante e frisante, muito bem aceita em dias quentes, na piscina, ou em viagens para a praia, como foca o posicionamento da marca no mercado. Hoje em dia, a cerveja pode ser encontrada em várias embalagens, sendo as mais comuns: garrafa de 207/210ml (a Coronita), garrafa de 330ml (a mais comum), garrafa de 355ml (vendida no Brasil), garrafa de 940ml (conhecida como Ballena ou Familiar e introduzida no mercado pela primeira vez em 1964), garrafa de 1,2 litros (conhecida como Mega) e a lata de 355ml, mais comum no mercado norte-americano.

O casamento da cerveja com o limão

 

É comum na Europa, países latino-americanos, Canadá e Estados Unidos servir Corona com uma fatia de limão no gargalo. No mercado mexicano é menos comum, a não ser nas áreas de grande concentração turística, especialmente as praias badaladas do país. A razão para a utilização do limão pode ser explicada devido à cor da garrafa (transparente) que ao ser exposta a luz faz com que a cerveja fique com um sabor diferente, utilizando assim o limão para elevar o gosto da cerveja. Este “problema” acabou se tornando um dos fatores de maior sucesso da marca, extremamente consumida e associada ao clima tropical, paisagens paradisíacas, praias, férias e festas badaladas. Afinal, uma fatia de limão no gargalo reforça a acidez com suas notas cítricas, transformando a experiência de se tomar uma Corona em um momento especial.

O marketing

 

A principal marca mexicana de cerveja investe pesado em marketing, patrocinando diversos eventos musicais e esportivos, como por exemplo, lutas de boxe, corridas de automóveis, equipes de futebol, campeonatos de vôlei de praia e festivais de música. Além disso, grande parte da comunicação e ações da marca é voltada para o público jovem. Com um posicionamento que potencializa a ideia de “diversão, sol, praia e férias em uma garrafa”, a Corona se tornou uma das marcas mais valiosas de cerveja do mundo. E como a praia é um de seus principais ambientes de consumo, a marca investe pesado na preservação ambiental. Um exemplo foi a campanha global Save The Beach (Salve a praia), lançada em 2011. Posicionando a marca como não apenas a cerveja das praias, mas também a que as protege. Essa ação foi uma ampla iniciativa buscando cuidados ambientais nas praias através de comunicação, eventos e iniciativas locais, que buscavam conscientizar e incentivar a preservação desses locais, naturalmente essenciais para a vida.

O combate à poluição marinha por resíduos plásticos é outra forte bandeira levantada pela marca, que surfa essa onda como ninguém. Por isso, em 2017, a marca anunciou a meta de limpar e proteger 100 praias ao redor do mundo até 2020, em parceria com a organização Parley For The Oceans, rede de combate à poluição marinha por lixo plástico. A campanha contra a poluição marinha chegou a instalar máquinas especiais inclusive no Rio de Janeiro, que trocavam garrafas plásticas por cerveja Corona, é claro. Esse projeto global recolheu mais de 2 mil toneladas de lixo plástico de praias de 15 países, engajando mais de 7 mil voluntários.

A afinidade com as praias

Corona tem uma enorme afinidade com as praias, tanto que o design de suas latas é inspirado no pôr-do-sol: o azul representa o oceano, o amarelo, o sol, e o branco, o céu. Porém, nos atualmente, a poluição tem um resultado devastador: menos mar e praias para desfrutar. E se o oceano não é mais o mesmo, em 2019, a marca resolveu que sua embalagem (lata) no mercado mexicano também não deveria ser, ao lançar a campanha “Losing Blue” (Perdendo o azul). As latas mudaram seu design para mostrar como as praias mexicanas estão poluídas. Após coletar dados sobre a poluição de cada praia do México, Corona tornou isso visível em suas latas. Cada uma continha o nome de praia e seu nível de contaminação. Quanto maior a contaminação da água de cada praia, menos azul nas latas. A chamada à ação foi simples: precisamos recuperar o azul do mar usando menos plástico.

A evolução visual

 

A identidade visual original da marca passou por algumas alterações ao longo dos tempos. A principal mudança foi o acréscimo de uma coroa (em espanhol “Corona”) como símbolo da logo. Segundo relatos, teria sido inspirada na tradicional coroa que adorna a Catedral de Nossa Senhora de Guadalupe, localizada na cidade de Puerto Vallarta.

O valor da marca

 

Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca Corona está avaliada em US $6,369 bilhões, ocupando a posição de número 79 no ranking das marcas mais valiosas do mundo (2019).

A marca no mundo

 

A marca Corona é a cerveja mais vendida no México e uma das mais consumidas do mundo (mais de 33 milhões de hectolitros/ano), sendo comercializada em 180 países ao redor do planeta. A marca possui aproximadamente 12% do mercado norte-americano de cervejas importadas (sendo também a quinta mais vendida no país), além de ser líder em sua categoria também em mais de 20 países ao redor do mundo. A marca Corona é de propriedade da AB Inbev, mas a Constellation Brands detém os direitos da marca para venda nos Estados Unidos.

Você sabia?

 

– Somente em 1967 foi lançado no mercado a versão Corona Draft Beer (chopp). No mercado norte-americano a versão chopp, tanto Extra como Light, foi lançada em 2013.
– Corona é uma das marcas mais valiosas da América Latina.
– Na Espanha, a cerveja é vendida apenas sob a marca Coronita, pois a palavra Corona é marca registrada de uma vinícola desde 1907.
– Geralmente as garrafas de Corona são rejeitadas pela indústria da reciclagem por um simples motivo: o rótulo é impresso diretamente no vidro.
– Alguns bares e restaurantes espalhados pelo mundo servem a Coronarita, nada mais que uma margarita com uma garrafa de Corona colocada em sua camada de gelo.

Fonte: Manual das Marcas

 

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